Martin De Luca e Scott Nielson discutem as leis anticorrupção estadunidenses e investigações internas
2022 09 15
Quando agências governamentais dos EUA investigam potenciais violações de leis como a Lei de Práticas de Corrupção no Exterior (“FCPA”), investigações internas podem ajudar as empresas na compreensão dos fatos e na elaboração da estratégia de defesa, como explicam Martin De Luca e Scott Nielson em palestra oferecida pelo IBCCRIM (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais).
Martin De Luca e Scott Nielson explicam que as leis anticorrupção dos EUA são abrangentes, mas não ilimitadas. No passado, as autoridades dos Estados Unidos lançaram investigações contra empresas estrangeiras registradas em bolsas de valores do país, agentes de empresas registradas nos EUA e até mesmo cidadãos estrangeiros que supostamente se envolveram em conduta criminosa ou corrupta no território norte americano. Ao calibrar adequadamente o escopo de uma investigação interna, as empresas podem aproveitar os benefícios da cooperação total e se opor a investigações governamentais excessivamente amplas, evitando custos excessivos inesperados. Ao expandir uma investigação para além da própria sociedade, as empresas vítimas de fraude ou de corrupção podem eventualmente recuperar prejuízos.